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voto consequente

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domingo, 5 de outubro de 2014

ONG faz Ato Público na véspera da eleição


POLITICA4 VOTO CONSEQUENTE

A Ong Transparência vai realizar um Ato Público neste sábado, véspera da eleição, às 9h, na Praça da Bandeira, para encerrar a Campanha “Voto Consequente”.

A campanha foi deflagrada no início de setembro e durante 30 dias percorreu diversos bairros de Macapá e Santana e esteve em diversos eventos como o desfile de 7 de Setembro, o desfile de aniversário da Criação do Território do Federal do Amapá e o Carnaval fora de época que ocorre no município de Ferreira Gomes denominado Carnaguari.

Também foram realizadas atividades de conscientização de eleitores nas feiras do agricultor do Buritizal e Novo Horizonte, na Missa da Cura da Igreja Jesus de Nazaré, na Praça da Bandeira e na Praça Cívica de Santana.

Ações de panfletagem e adesivagem de carros, outdoors, busdoors, redes sociais e espaços na mídia local foram utilizados para dialogar e alertar a sociedade para as consequências da venda do voto.

http://www.diariodoamapa.com.br/cadernos/principal/politica/item/16159-ong-faz-ato-publico-na-vespera-da-eleicao

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

MARÍLIA GÓES USOU DINHEIRO PÚBLICO PARA PAGAR A MARCAÇÃO DE ENTREVISTAS E ELABORAÇÃO DE DISCURSOS

                                             Foto selesnafes.com

          No período de fevereiro/2011 a abril/2012, a deputada estadual Marília Góes recebeu da Assembleia Legislativa o valor de R$ 714.498,65 (setecentos e catorze mil, quatrocentos e noventa e oito reais e sessenta e cinco centavos) de reembolso da verba indenizatória do exercício parlamentar.


          Após analisar a prestação de contas da deputada, o Ministério Público do Estado do Amapá encontrou várias irregularidades, por isso entrou na justiça com ação de improbidade administrativa para punir Marília Góes e buscar o ressarcimento do prejuízo causado aos cofres públicos.


          Dentre as irregularidades apontadas pelo Ministério Público está o pagamento de mais de R$ 140.000,00 (cento e quarenta mil reais) para uma empresa fazer assessoria e executar o planejamento estratégico do mandato da deputada, além do pagamento de mais de R$ 100.000,00 (cem mil reais) para outra empresa fazer “agendamento de entrevistas na imprensa amapaense” e “elaboração de discursos para pronunciamento.”





          Segundo as notas fiscais constantes da prestação de contas, a deputada Marília Góes adquiriu nesse período para o seu gabinete na Assembleia Legislativa, 1.055 resmas de papel, 87 grampeadores de papel, 73 perfuradores de papel, 286 cartuchos de tinta para impressora, 252 metros de tecido TNT, 140 pacotes de papel casca de ovo, além de 2.375 canetas e 77 caixas de papel vergê, dentre outras coisas.



O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL ESTÁ PROCESSANDO O DEPUTADO MICHEL JK



          O deputado estadual Michel Jk está sendo processado pelo Ministério Público pela prática dos crimes de peculato (art. 312 do Código Penal), lavagem de dinheiro (art. 1º, § 1º, II, da Lei nº 9.613/98, falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal) e formação de quadrilha (art. 288 do Código Penal).

          A denúncia encaminhada ao Tribunal de Justiça ocorreu porque no período de janeiro de 2011 a abril de 2012, Michel JK recebeu R$ 1.098.824,18 (um milhão noventa e oito mil, oitocentos e vinte e quatro reais e dezoito centavos), de reembolso da Assembleia Legislativa, da chamada verba indenizatória, sendo que parte desse valor foi obtido de forma ilegal.



          O Ministério Público apresentou provas de que Michel JK utilizou notas fiscais frias para receber boa parte do valor que lhe fora ressarcido. O caso que chamou mais a atenção durante as investigações foi o ressarcimento de R$234.600,00 (duzentos e trinta e quatro mil e seiscentos reais) referentes à aquisição de passagens aéreas, pois, segundo a proprietária da agência, jamais forneceu uma única passagem a JK.

          Na mesma ocasião, o Ministério Público denunciou os deputados Moisés Souza e Edinho Duarte, então Presidente e Primeiro Secretário da Assembleia Legislativa, além do ex-secretário de Finanças da Casa de Lei Edmundo Tork, porque eles contribuíram para os crimes uma vez que realizaram os pagamentos a Michel JK.

          Os Promotores de Justiça entram na justiça cível com ação de improbidade administrativa objetivando, além das penas de perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e multa, o ressarcimento do prejuízo causado aos cofres públicos.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

NÃO VENDA O SEU VOTO


        O voto é um dos mais fundamentais direitos do cidadão. É por meio do voto que cada cidadão escolhe as pessoas que vão representar seus interesses no Poder Público. O processo de escolha do candidato nem sempre é fácil. E muitas vezes o eleitor é levado a escolher o “menos pior” e até votar em quem lhe deu ou prometeu dar alguma coisa.

        O importante é que a escolha seja fruto da decisão com consciência por parte do eleitor. Em nenhuma hipótese o eleitor deve vender seu voto. O candidato que compra voto não defende os interesses do cidadão, mas sim os seus interesses particulares e os interesses de sua família.

        Quem compra voto, não está fazendo isso por caridade. Com certeza, ele vai querer de volta todo dinheiro gasto na campanha. E como ele vai se ressarcir? Metendo a mão no dinheiro público, no seu dinheiro. Ele roubará você e toda sociedade.

        Assim, aquele que vende o voto é duplamente penalizado. Primeiro porque o candidato eleito não vai defender os interesses dos cidadãos e sim seus próprios interesses. Segundo porque o candidato eleito vai roubar os recursos públicos, recursos que deveriam ser destinados à sociedade. Daí, o dinheiro que deveria ser usado na saúde, educação, segurança pública e outros direitos, vai parar nos bolsos daqueles que compram votos.

        Quem vende o voto pode até ter algum ganho no momento, mas depois vai passar pelo menos quatro anos sofrendo com a falta de políticas públicas. Receber benefícios de candidatos não significa que você está vendendo seu voto, porém votar em quem deu ou prometeu SIM. Então não vote em quem dá presentes, bens ou dinheiro, quem mais dá, mais rouba.

        Cada um de nós é responsável pelo futuro do nosso estado e do nosso país. A situação só vai melhorar se você não vender seu voto e exigir seus direitos.

        O voto é secreto e seguro, é impossível alguém saber em quem você votou.

Transparência Amapá

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Campanha Voto Consequente nos ônibus de Macapá e Santana

A campanha Voto Consequente continua crescendo e agora chega a todos os bairros de Macapá e Santana. A Ong Transparência Amapá contratou 12 busdoors para divulgação das mensagens da campanha, destes, dez circularão em Macapá e dois em Santana.



A propaganda começou a circular no dia 15 de setembro e ficará até o segundo turno das eleições gerais. A ideia dos busdoors surgiu da necessidade de expandir as atividades ao máximo de bairros possíveis e assim provocar a reflexão da população quanto as consequências da venda do voto.



Desde que foi lançada no dia 4 de setembro a Ong Transparência Amapá já realizou diversas atividades, esteve no sambódromo durante os desfiles cívicos dos dias 7 e 13 de setembro, na Missa da Cura na Igreja Jesus de Nazaré, na feira do agricultor do Buritizal e na feira do bairro Novo Horizonte.


Todos podem ajudar nesta luta, acesse a página da Campanha no Facebook, www.facebook.com/votoconsequente, curta, comente e compartilhe nossas ideias e propostas para uma eleição mais democrática.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Campanha tenta conscientizar eleitor quanto aos danos da venda dos votos

Andréa Maciel
Da Reportagem
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Na manhã de sábado (20), a Campanha Voto Consequente foi levada até a feira do bairro Novo Horizonte, zona norte de Macapá, sendo que está acontecendo desde o mês de agosto em vários pontos da cidade, levando informação e explicando à população quanto às consequências de vender seu voto. A iniciativa é de autoria da ONG Transparência Amapá.

A ONG não possui qualquer filiação partidária e apenas realiza um trabalho de cidadania. O foco dos envolvidos na Campanha é procurar espaços públicos onde tenha vários perfis de eleitor para que possam atuar falando com pessoas de vários nichos sociais e passar as informações pertinentes. O Presidente da ONG Transparência Amapá, Edinaldo Batista, explica o que passa ao abordar um transeunte:
“Quando abordamos as pessoas, explicamos que não temos vínculo partidário e mostramos as consequências do voto vendido, orientamos a não votar em quem dá presentes ou benefícios, pois quem vota em corrupto é corrupto também, quem compra voto é bandido, mas quem vende também é”, diz Batista.

A mensagem que é repassado busca instigar a população a avaliar sua postura, seu comportamento frente a urna e se está tendo uma postura corrupta, se seu voto está direcionado a determinado candidato pelos motivos certos. “Pedimos para que a pessoa pense antes, pesquise as propostas dos candidatos e vote de acordo com a opinião que formou após essa análise”, ressalta o presidente.

A Campanha evidencia também que a pessoa é livre para aceitar o presente ou benefício que o candidato por ventura venha a oferecer e isso não significa que o voto foi vendido, mas se ao chegar as urnas e votar naquele candidato apenas pelo “agrado” que recebeu, com certeza, o voto foi vendido.

 Toda a semana, a ONG realiza pelo menos três atividades em locais distintos na cidade. Estão envolvidas diretamente cerca de 20 pessoas, mas indiretamente há muitas pessoas ajudando e somando nas atividades repercutindo a proposta ou simplesmente levando o material distribuído e entregando a mais pessoas. 

Quanto a denúncias, Batista ressalta que recebe muitas, tanto quando aborda as pessoas quanto no decorrer da Campanha, mas explica que esse não é o seu papel e aconselha ao cidadão a procurar o Ministério Público Eleitoral para formalizar sua denúncia.

http://www.jdia.com.br/portal/index.php/politica/1526-campanha-tenta-conscientizar-eleitor-quanto-aos-danos-da-venda-dos-votos

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Voto Consequente na Missa da Cura

Dando continuidade no cronograma de atividades da Campanha Voto Consequente, foi realizada na última quinta-feira a panfletagem, bate-papo e entrega de adesivos aos fiéis frequentadores da abençoada Missa da Cura.




Semana que vem tem mais.
Não esqueça de curtir nossa página em:
www.facebook.com/votoconsequente

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Lançamento da Campanha Voto Consequente

Conheça a campanha, curta, compartilhe e participe.



Campanha no Amapá quer evitar venda e compra de votos nas eleições

Campanha foi lançada nesta sexta-feira (5), em Macapá.
Caminhada vai encerrar programação às vésperas das Eleições 2014.

Abinoan SantiagoDo G1 AP
Campanha distribuiu panfletos no Centro de Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)Campanha distribuiu panfletos no Centro de Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)
Uma campanha lançada pela ONG Transparência Amapá busca conscientizar os eleitores amapaenses a não trocarem o voto por qualquer benefício, nas Eleições 2014. Chamada de ‘Voto Consequente’, a ação iniciou nesta sexta-feira (5), na Praça da Bandeira, no Centro de Macapá. Houve distribuição de panfletos e adesivos com mensagens de conscientização.
A campanha vai permanecer até 4 de outubro, quando está marcada uma caminhada pelo Centro da capital amapaense. O evento acontecerá às vésperas do primeiro turno das eleições e servirá como o “último aviso” para uma votação limpa, segundo os organizadores.
Adesivos para carro também foram doados na campanha (Foto: Abinoan Santiago/G1)Adesivos para carro também foram doados na campanha (Foto: Abinoan Santiago/G1)
De acordo com o presidente da ONG Transparência Amapá, Edinaldo Batista, a proposta de fazer o eleitor não usar o voto como moeda de troca é para reforçar a hipótese de a prática ser um fomento da corrupção.
“O resultado de escolher mal os representantes reflete em toda a sociedade. Independentemente de cor partidária ou agentes políticos, a nossa intenção é atacar o comportamento que provoca essa prática de compra e venda de votos”, comentou Batista.
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Campanha também vai para demais zonas de Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)Campanha vai percorrer todos os pontos de Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)
A campanha pretende percorrer todas as zonas de Macapá a fim de incentivar a reflexão sobre as consequências da negociação dos votos, o que, para a ONG, é provocada por agentes políticos corruptos. Além do trabalho corpo a corpo com eleitores, a proposta é massificar a campanha nas redes sociais.
Campanha termina em 4 de outubro às vésperas (Foto: Abinoan Santiago/G1)Campanha termina em 4 de outubro, às vésperas da eleição (Foto: Abinoan Santiago/G1)
http://g1.globo.com/ap/amapa/eleicoes/2014/noticia/2014/09/campanha-no-amapa-quer-evitar-venda-e-compra-de-votos-nas-eleicoes.html

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

CAMPANHA VOTO CONSEQUENTE



A Ong TRANSPARÊNCIA AMAPÁ, preocupada com as questões que envolvem o interesse da sociedade, realizará uma campanha apartidária denominada Campanha Voto Consequente. Nesta campanha, a população será estimulada a não vender o seu voto e não votar em quem desvia recursos públicos.

Desde sua criação, a Transparência Amapá tem lutado pela correta aplicação dos recursos públicos e pela melhoria da prestação dos serviços do estado, questões estas que estão diretamente ligadas às eleições, por isso a necessidade de dialogar com a sociedade para que esta avalie as consequências da venda do voto e sobre a escolha responsável de seus candidatos.
Com a temática: TÁ RUIM?! Se vender o voto vai ficar pior! a campanha pretende provocar a reflexão do eleitor e consequentemente melhorar qualitativamente a representação política no Amapá.
O lançamento da campanha será dia 5 de setembro (sexta-feira), na praça da Bandeira, às 17:00 horas. Haverá distribuição de camisas, material informativo, santinhos e adesivagem de carros e motos.

Transparência Amapá

Contatos:
Edinaldo Batista
91454717 - 81174640
Paulo Bezerra
91120236

terça-feira, 1 de abril de 2014

OPERAÇÃO MÃOS LIMPAS: ex-governador Waldez Góes e mais 18 são denunciados à Justiça Federal


by Redação on March 31, 2014 with Comments Off commentsDESTAQUE
Mãos Limpas: ex-governador Waldez e mais 18 são indiciados
Quase quatro anos depois Operação Mãos Limpas, ocorrida em 2010, o Ministério Público Federal denunciou 19 pessoas acusadas de envolvimento no desvio de dinheiro nas secretarias de Educação (Seed) e de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Entre os denunciados, estão o ex-governador Waldez Góes (PDT) e os ex-secretários Aldo Ferreira (Segurança) e Adauto Bittencourt (Educação). Como as ações envolviam duas secretarias com esquemas distintos, o MPF dividiu o processo em duas partes, mas nos dois casos os procuradores estimam que aproximadamente R$ 105 milhões tenham sido desviados em quatro anos de esquema.
Waldez seria o principal beneficiário
Waldez seria o principal beneficiário
A Operação Mãos Limpas foi deflagrada pela Polícia Federal no dia 10 de setembro de 2010, auge da campanha eleitoral. Quase toda a cúpula do poder, na época, foi presa, incluindo o governador Pedro Paulo Dias (PP), o ex-governador Waldez Góes, sua esposa Marília Góes, secretários de Estado, empresários e funcionários públicos. Entre os presos estava o secretário de Segurança Pública, Aldo Ferreira, que é delegado da PF. No gabinete dele os policiais encontraram uma pasta com cerca de R$ 500 mil em dinheiro. Os processos contra eles tramitaram inicialmente no STJ, e depois voltaram para a primeira instância quando os acusados perderam o fôro privilegiado. 
Aldo Ferreira, então secretário de Justiça e Segurança Pública. Foi preso com R$ 500 mil em uma pasta.
Aldo Ferreira, então secretário de Justiça e Segurança Pública. Foi preso com R$ 500 mil em uma pasta.
Dinheiro encontrado no gabinete do secretário
Dinheiro encontrado no gabinete do secretário
No primeiro processo, protocolado nesta segunda-feira, 31, na Justiça Federal, o MPF denunciou 12 pessoas por peculato, associação criminosa e fraudes em licitação envolvendo recursos da Secretaria de Justiça e Segurança Pública. De acordo com os dados recolhidos pela Polícia Federal, o esquema gerou um dano de R$ 6 milhões aos cofres públicos por conta de contratos irregulares para serviços de locação de veículos, compra de alimentos, e aquisição de materiais de escritório e informática.
Waldez embarcando preso no dia 10 de setembro
Waldez embarcando preso no dia 10 de setembro
Segundo as investigações, cada pessoa tinha um papel no esquema de desvio, mas Waldez Góes teria sido o principal “agraciado” com o dinheiro desviado. Carros eram alugados de empresas de fachada e o dinheiro retornava como donativos para o financiamento da campanha ao senado do ex-governador. Três empresas faziam parte do esquema. Em todos os casos, segundo os procuradores, há provas documentais de que Waldez estava ciente dos desvios.
Procurado por SelesNafes.Com, o ex-governador disse que não tem conhecimento do teor da denúncia, e adiantou que pretende organizar uma entrevista coletiva sobre o assunto possivelmente nesta terça-feira, 01. “Só assim será possível estabelecer a verdade sobre a minha inocência”. 
 Locação de Veículos
Ainda de acordo com os procuradores, a empresa Xavier & Veras Ltda. era responsável por contratos de locação de veículos para Sejusp sem que tivessem a detenção de capital suficiente pra a criação de uma empresa de tal porte. Um dos sócios no negócio, Eliezio Gomes Xavier, detentor de 50% da empresa, tinha apenas uma moto 125cc em seu nome.
Em meio às investigações, Carlos Heloy Galvão Veras, possuidor dos outros 50% da empresa de locação de veículos, confessou que recebia R$ 2 mil reais por mês para ser um dos laranjas usados pelo irmão José do Espírito Santo Galvão Veras, que era presidente da Federação Amapaense de Conselhos Comunitários e apontado como o gerente todo o esquema junto a Sejusp.
 Fornecimento de Alimentos
Ainda de acordo com o MPF, a segunda empresa, J.M.R da Silveira, tinha um contrato firmado para o fornecimento de lanches, porém, esse serviço não ocorria e funcionários da Sejusp recebiam propina para atestar as notas fiscais dos serviços. Duas pessoas eram fundamentais no esquema: Ana Samara Almeida de Carvalho, que atestava as notas comprovando o recebimento do serviço em troca de propina, e José Mariano dos Santos que prorrogava o contrato com a empresa, facilitando os processos licitatórios e garantindo a manutenção do serviço. Ambos recebiam R$ 5 mil reais por mês.
A gerente da J.M.R da Silveira, Mara Núbia Rabelo da Silveira, também foi indiciada por associação criminosa pelo pagamento de propina a servidores que ajudavam na manutenção dos contratos.
 Fornecimento de materiais permanentes e serviços de informática
Nesse último caso, o funcionário público Ezir Oliveira das Chagas abriu sete empresas para participar de diferentes processos licitatórios, segundo as investigações. O esquema servia para que aparentemente fossem observadas que várias empresas estavam participando dos processos, destinando assim ao final, oito contratos com empresas do servidor, um desvio que ultrapassavam R$ 2 milhões.
 Em todos os esquemas era necessária a colaboração de alguns servidores responsáveis pela validação dos processos licitatórios: Aldo Alves Ferreira, que na época era secretário de Justiça e Segurança, era quem autorizava e assinava os contratos validando-os; Rui Tork, coordenador administrativo da Sejusp, era o responsável pela avaliação das empresas laranjas que firmavam os contratos. Estima-se que tenha recebido R$ 78 mil em sua conta para assinar as permissões de contratos; Marcelo Pacheco, presidente da Comissão Especial de Licitação, fraudava as licitações evitando pregões eletrônicos e garantindo vitórias das empresas escolhidas no esquema, tendo comprovado participação em pelo menos seis licitações fraudulentas.
Posteriormente Marcelo foi substituído por Mauro de Lima Souza, que fazia o mesmo que o seu antecessor, fraudava as licitações para que as empresas não participantes dos esquemas não ganhassem o processo.
Passo a passo do esquema
Infográfico montado pelo MPF mostra como funcionava o esquema na Sejusp
Infográfico montado pelo MPF mostra como funcionava o esquema na Sejusp

by Redação on March 31, 2014 with Comments Off commentsNOTÍCIAS
Ex-secretário de Educação recebia R$ 100 mil de propina, afirmam procuradores
Na segunda denúncia da Operação Mãos Limpas, sete pessoas foram indiciadas em um esquema de contratação ilícita, que teria desviado cerca de R$ 100 milhões da Secretaria Estadual de Educação (Seed). As investigações também resultaram na Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, deflagrada em setembro de 2010. Todo o esquema envolvia o contrato de vigilância das escolas.
Segundo o Ministério Público Federal, o então secretário de Educação do Estado beneficiava a empresa de vigilância Amapá VIP com contratos emergenciais apesar de a LMS Vigilância ter vencido o processo licitatório para o fornecimento do serviço em 2007. De acordo com as investigações o então secretário estadual de Educação, José Adauto Bittencourt, teria revogado o processo licitatório sem nenhuma prerrogativa aparente apenas para dar continuidade à relação com a Amapá Vip.
Amapá Vip, empresa beneficiada pelo esquema comandado por Adauto Bitencourt, segundo os procuradores federais
Amapá Vip, empresa beneficiada pelo esquema comandado por Adauto Bitencourt, segundo os procuradores federais. Foto: J.Dia
De acordo com o promotor, Miguel Almeida, o secretário foi flagrado recebendo propina de Alexandre Gomes de Albuquerque, proprietário da empresa Amapá Vip. “Em cada novo pagamento realizado à empresa, o secretário ligava para o proprietário (Alexandre Albuquerque) e perguntava se o dinheiro já tinha caído na conta. Ele (Bitencout) dizia que então eles tinham que se reunir. A seguir o empresário sacava R$ 100 mil de sua conta, e encontrava com Bittencourt, geralmente um encontro que parecia como uma carona amigável até a residência do secretário”, descreveu o procurador da República Miguel Almeida, acrescentando que as provas contra Adauto Bitencourt incluem depoimentos de testemunhas e fotografias tiradas por policiais federais.
Infográfico do MPF explica como funcionava o esquema na Seed
Infográfico do MPF explica como funcionava o esquema na Seed
 Segundo o MPF, o esquema envolvia várias Instituições, como a Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan), por meio dos servidores Armando Ferreira do Amaral Filho e um segundo funcionário identificado como Nelson. Eles estavam sempre avaliando as contas do Estado para repassar a José Orlando Menezes Ferreira, homem de confiança da Amapá Vip, os momentos em que eram fechadas as informações relacionadas ao plano de pagamento dos contratos do Governo do Estado.
Nessa etapa, outras pessoas eram envolvidas, como o então gerente do Banco do Brasil, Carlos Augusto Moraes Dolzanes, que acessava informações sigilosas da conta do Estado do Amapá, e repassava o exato momento que as verbas eram disponibilizadas para a efetuação dos pagamentos. Além de permitir o saque de altas quantias em espécie aos empresários da Amapá VIP, usados para o pagamento de propina. “Ai entrava outra pessoa no esquema. Dinanssi Siqueira do Carmo, que usando a sua situação de presidente do Sindicato dos Vigilantes defendia junto à opinião pública o contrato da Amapá VIP com a Seed, armando as cobranças dos pagamentos no exato momento que a verba era disponibilizada pelo Estado, ao pagamento dos contratos”, acrescentou Miguel Almeida.
Por conta das provas, os envolvidos nos esquemas foram indiciados por associação criminosa, dispensa ilegal de licitação e prorrogação contratual fora das hipóteses previstas em lei, peculato, quebra de sigilo bancário e licitação fraudulenta. Penas que podem chegar a 12 anos de detenção.
 Não relacionados
Dois nomes ficaram de fora das denúncias. Pedro Paulo Dias, que na época da operação era governador no Estado, teve as suas acusações repassadas ao Ministério Público Estadual, que deve proceder com as investigações e sanções; e a deputada estadual Marília Góes, esposa de Waldez Góes, que teve as suas acusações enviadas ao Superior Tribunal de Justiça por ainda exercer mandato.

Fonte: http://selesnafes.com/2014/03/maos-limpas-ex-governador-waldez-e-mais-18-sao-indiciados/

ATENÇÃO

A Transparência Amapá vem a público divulgar que o nº798 foi o vencedor da rifa de um IPED 2 32 gb Apple Wi-Fi 3G Branco.
Cabe ainda esclarecer que a Caixa Econômica transferiu os sorteios das sextas para as quartas-feiras. Desta forma, considerou-se o sorteio da quarta mais próxima que foi dia 28/03/2012.
A Amapá Transparência agradece à todos pela colaboração e parabeniza a pessoa sorteada!