O voto é um dos mais fundamentais direitos do cidadão. É por meio do voto que cada cidadão escolhe as pessoas que vão representar seus interesses no Poder Público. O processo de escolha do candidato nem sempre é fácil. E muitas vezes o eleitor é levado a escolher o “menos pior” e até votar em quem lhe deu ou prometeu dar alguma coisa.
O importante é que a escolha seja fruto da decisão com consciência por parte do eleitor. Em nenhuma hipótese o eleitor deve vender seu voto. O candidato que compra voto não defende os interesses do cidadão, mas sim os seus interesses particulares e os interesses de sua família.
Quem compra voto, não está fazendo isso por caridade. Com certeza, ele vai querer de volta todo dinheiro gasto na campanha. E como ele vai se ressarcir? Metendo a mão no dinheiro público, no seu dinheiro. Ele roubará você e toda sociedade.
Assim, aquele que vende o voto é duplamente penalizado. Primeiro porque o candidato eleito não vai defender os interesses dos cidadãos e sim seus próprios interesses. Segundo porque o candidato eleito vai roubar os recursos públicos, recursos que deveriam ser destinados à sociedade. Daí, o dinheiro que deveria ser usado na saúde, educação, segurança pública e outros direitos, vai parar nos bolsos daqueles que compram votos.
Quem vende o voto pode até ter algum ganho no momento, mas depois vai passar pelo menos quatro anos sofrendo com a falta de políticas públicas. Receber benefícios de candidatos não significa que você está vendendo seu voto, porém votar em quem deu ou prometeu SIM. Então não vote em quem dá presentes, bens ou dinheiro, quem mais dá, mais rouba.
Cada um de nós é responsável pelo futuro do nosso estado e do nosso país. A situação só vai melhorar se você não vender seu voto e exigir seus direitos.
O voto é secreto e seguro, é impossível alguém saber em quem você votou.
Transparência Amapá