No período de fevereiro/2011 a abril/2012, a deputada estadual Marília Góes recebeu da Assembleia Legislativa o valor de R$ 714.498,65 (setecentos e catorze mil, quatrocentos e noventa e oito reais e sessenta e cinco centavos) de reembolso da verba indenizatória do exercício parlamentar.
Após analisar a prestação de contas da deputada, o Ministério Público do Estado do Amapá encontrou várias irregularidades, por isso entrou na justiça com ação de improbidade administrativa para punir Marília Góes e buscar o ressarcimento do prejuízo causado aos cofres públicos.
Dentre as irregularidades apontadas pelo Ministério Público está o pagamento de mais de R$ 140.000,00 (cento e quarenta mil reais) para uma empresa fazer assessoria e executar o planejamento estratégico do mandato da deputada, além do pagamento de mais de R$ 100.000,00 (cem mil reais) para outra empresa fazer “agendamento de entrevistas na imprensa amapaense” e “elaboração de discursos para pronunciamento.”
Segundo as notas fiscais constantes da prestação de contas, a deputada Marília Góes adquiriu nesse período para o seu gabinete na Assembleia Legislativa, 1.055 resmas de papel, 87 grampeadores de papel, 73 perfuradores de papel, 286 cartuchos de tinta para impressora, 252 metros de tecido TNT, 140 pacotes de papel casca de ovo, além de 2.375 canetas e 77 caixas de papel vergê, dentre outras coisas.