Por 20 votos, inclusive dos governistas Aguinaldo Balieiro e Cristina Almeida, do PSB, deputados aprovaram requerimento de Zezé Nunes (PV) e criaram a CPI da Amprev. Os oito membros serão nomeados nesta quarta-feira. A comissão tem prazo de 120 dias, prorrogáveis.
Os deputados estaduais aprovaram ontem (27) a primeira Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do governo Camilo Capiberibe, para investigar possíveis irregularidades na Amapá Previdência (Amprev). Por 20 votos, inclusive da líder governista Cristina Almeida e Aguinaldo Balieiro, ambos do PSB, o requerimento do deputado Zezé Nunes (PV) foi aprovado por unanimidade. Nesta quarta-feira (29), o presidente da AL, Moisés Souza (PSC) vai indicar os oito membros da CPI, que terá prazo de 120 dias para conclusão dos trabalhos, podendo ser prorrogada de acordo com o Regimento Interno.
A CPI vai investigar a utilização de recursos financeiros e acompanhar as metas atuariais estabelecidas no plano de investimentos de acordo com as regras previdenciárias, bem como verificar os relatórios dos recursos e investimentos dos planos financeiros e previdenciários geridos pelo comitê da Previdência; os critérios de escolha das instituições financeiras e produtos de investimentos financeiros utilizados nas aplicações dos recursos; e a motivação dá não aprovação das contas e atas pelo Conselho Gestor do órgão previdenciário estadual.
Na sexta-feira passada (24), o deputado Edinho Duarte (PP), membro do Conselho Estadual de Previdência, solicitou ao presidente da Amprev, Élcio José de Souza Ferreira, informações detalhadas de todas as movimentações financeiras e atuariais do órgão, em 2011. Entre outras informações, Duarte pediu os extratos da contas correntes, das aplicações financeiras e da Carteira de Investimento Consolidada da Amprev.
Ontem, ao saber da criação da CPI, o presidente da Amprev, Élcio Ferreira, reagiu em tom de galhofa. Pelo twitter, ele comentou com as frases: "As dívidas remontam inclusive desde o Governo Barcellos, estamos prontos, que venha a CPI"; "Queremos publicamente as Dívidas até da AL"; "Temos hoje exatos 1 bi 456 milhões, quando entrei lá (...) 1 bi e 56 milhões, crescimento de + de 32%"; "Vamos ver se as mentiras repetidas serão transformadas em 'verdades'?"; e "Imprensa jabazeira e mentirosa! Ações judiciais serão a tônica das nossas atitudes, as mentiras e os culpados vão aparecer!"
A gazeta
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